quarta-feira, novembro 24, 2010

Reflexo da alma.19/11/10

Era como se tudo mudasse de cor, como se eu estivesse sozinha, como se eu fosse uma folha velha sem função.
Era uma tortura agüentar tantas opiniões, era triste ter que ser obrigado a mudar, era covarde ouvir sem se explicar.
Foi como um vendaval, minha alma estava presa aos libertos, e eu estava fora do ar.
Perdi minha cena, quando em mim estava tudo a saltar, pulsava rapidamente, pulsava vagarosamente até parar de respirar.
Era uma inconstante conversa cansativa, e que deixava os cacos perto de mim, perto que eu poderia pisar.
Deixava-me ferida, me afetava de tal forma que eu não conseguia sonhar, anulava minhas esperanças e me deixava vazia.
Era calmaria, tão insatisfeita como meu dia-a-dia.
Uma casa cheia de coisas, feitas de varias cores, composta por varias pessoas.
Uma pessoa que sempre insatisfeita quer sumir, é alguém que: ouve-me, que sempre está comigo, resgata meus pensamentos, flutua pela terra inconsciente, cheia de vontades e desejos, sem apoio, sem alguém para segurar tua mão, é frágil, diferentemente normal e cheia de defeitos.
Essa pessoa que deseja ser liberta de tudo que a possa inibir de escrever
Tão jovem mais inocentemente não vive na época onde está, esta pessoa tinha mais um papel importante mais do que ser um ser, seu papel era ser eu.
(L.Amaral)

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