quarta-feira, abril 20, 2011

Muitas acusações.

 



Diante a tantos costumes, somos assim.
Diante a tantas vidas, vivemos assim.
Diante o tanto futuro, sonhamos assim.
Desprevenida em uma  avenida.
Desprevenida em meio a tanto amor.
Morte vestida de sufoco e dor.
Morte criativa e fingida.
Hoje e ontem uma tristeza.
Agora e depois uma singeleza.
Muitos e muitos cuidados de fortaleza.
Muitos e muitos sonhos de sofrimento.
Desprezo e nada de viver.
Fria incerteza, fria fraqueza.
Fria vida de destrezas.
Definitivamente cheia e muito cheia.
De muitas coisas.
Males.
Perdidos.
Amores.
Longe.
Sonhos.
Fracos.
Sinto-me só.
Sinto-me particular.
Privado meus sentimentos estão.
Marcados e feridos de amor.
Seguidos de dor e amor.
Diante a tantos sofrimentos.
Diante a tantos erros.
Diante da morte.
Está aqui a vida.
Está aqui o amor.
Está a minha renovação.
Está agora meu coração.
Não volto mais a meus ganhos.
Não volto mais a sonhar.
Não volto mais àquela vida.
Prefiro ir.
Prefiro ao sorrir
Chorar.
Prefiro tentar a outra face.
Prefiro insistir na fraqueza e me guiar.
Prefiro estar pela vida e não deixar a vida me levar.

(Luciana Amaral)

Vicío.




Lado a lado de tudo que aqui me mata.
Perto tão perto de tudo que me consome.
Longe tão longe de tudo que eu quero.
Sobre meu vento, sobre meu verso.
Sobre meu tempo, sobre meu amor.
Transverso e disperso.
Grande tão grande que cada instante some.
Pequeno tão pequeno que não existe mais.
Distante tão distante que perdeu o fim.
Ultima forma de prazer, ultima forma em forma de viver.
Trago aquele perfume aquele vestígio, aquele veneno.
Trago um pouco de amor.
E fico tonta só de pensar em você.
E morro por te consumir.
Sou presa por ser viciada.
E no final sou feliz por ser amada.

(Luciana Amaral)

sexta-feira, abril 01, 2011

Só aqui.

Um ser solitário,inato e não puro.
Um ser permitido,sozinho e não nulo.
Um ser existente, só e carente.
Um ser que aqui vive com o coração doente.
(L.AMARAL)