quarta-feira, junho 15, 2011

Show de exagero.







Não é possível ser feito á vaidade, quando se tem prazer.
Não é correto ser correto, quando se tem o errado.
Fazendo a via que trafega os homens, somos um.
Desviando a via que ultrapassa o homem, somos mundo.
Crucificando o pecado a torno de uma fé será correto?
Crucificando sua vida a torno de uma obrigação é errado?
 Desfrutar de seus desejos é não ter fé?
Desmascarar as falsidades não é ter amor?
Ter sangue é ser fiel?
Ter carisma é só sorrir?
Ter amizade é só ser feliz?
Outras perguntas ao meu tormento julgam-me veneno.
Essas respostas jogam-me ao vento.
Outras dúvidas cercam meu sobreviver.
Essas condições fuga meus pensamentos.
E uma fria vontade que me faz irônica sorrir.
Fingir tão bem, como foi, foi mera conseqüência.
Fugir tão rápido, como foi, foi mera experiência.
Deixar tudo cair foi simples desastre.
Compor novamente foi grande saudade.
Que saudade, oh destino amado.
Trouxe-me o fim.

(Luciana Amaral)

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