sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Fim da mesma vida.




Vejamos tudo e escondemos.
Agüentando tudo, até o que nos sufoca.
Suportando tudo, até o que nos mata.
Invejando tudo, até o que perdura.
Estamos desunidos, perdidos, encontrando apenas o rancor.
Estamos vendidos, consumidos, destinados apenas a sermos usados.
Estamos cansados, conformados, gananciosos apenas por cobiça.
É simples assunto de fraqueza, despido de frieza, constante inconstante tristeza.
Hora da incansável busca, feita de sucessos e conquistas.
Hora de ganhar a luta, feita de derrotas e coragem.
Hora de vencer a vida, feita de crueldades e esperanças.
Hora de sumir dessa vida, feita de descuidos e dependência.
Hora de viver o momento, soprar o vento e cuidar da sua leve compaixão, criada para ser usada, compartilhada e bem sucedida.
Hora de rever seus conceitos, corrigir seu defeitos, enfrentar os fracassos e viver a verdadeira vida.
Vida feita de olhos, feita de mãos, feita ainda de coração.
(L.Amaral).


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