quinta-feira, março 03, 2011

Amor desejado.

Participo do medo do desespero.
Mesmo...escravo insensato.
Sinto uma agonia, falida e inata.
Sinto um corpo em mim, espero.

Ouço tua voz em mim.
Teus olhos aqui nos meus.
Tua boca secando a minha.
E um medo insano de te perder.

És minha vida, meu destino.
És graças, alegria.
Veneno de amor, fogo de paixão.

Saudade de vida,
Vida de paz, saúde.
Tristeza sem você,
Solidão póstuma.

Fraqueza de destino.
Frieza ao fim do dia sem ti.
Mal fui trazer a renova.
Limpei os restos daquela dor.

(L.Amaral)

Um comentário:

  1. Ah, como escreves bem sobre o amor.
    Eu não sei fazer poesia, por isso admiro tanto quem sabe fazer das palavras, doces.
    Beijos

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